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Os perigos de andar sem rumo certo


Os perigos de andar sem rumo certo
Certa vez um Cavalo-Marinho pegou suas economias e saiu em busca de fortuna. Não havia andado muito, quando encontrou uma Águia, que lhe disse:
- "Bom amigo. Para onde vais?"
- "Vou em busca de fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho, com muito orgulho.
- "Estás com sorte", disse a Águia. "Pela metade do seu dinheiro, deixo que leve esta asa, para que possas chegar mais rápido".
- "Que bom!", disse o Cavalo-Marinho. Pagou-lhe, colocou a asa e saiu como um raio. Logo encontrou uma Esponja, que lhe disse:
- "Bom amigo. Para onde vais com tanta pressa?"
- "Vou em busca de fortuna" respondeu o Cavalo-Marinho.
- "Estás com sorte", disse a Esponja. "Vendo-lhe este meu propulsor por muito pouco dinheiro, para que chegues mais rápido".
Foi assim que o Cavalo-Marinho pagou o resto de seu dinheiro pelo propulsor e sulcou os mares com velocidade quintuplicada. De repente, encontrou um Tubarão, que lhe disse:
- "Para onde vais, meu bom amigo?"
- "Vou em busca de fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho.
- "Estás com sorte. Se tomares este atalho", disse o Tubarão, apontando para sua imensa boca, "ganharás muito tempo".
- "Está bem, eu lhe agradeço muito", disse o Cavalo-Marinho, e se lançou ao interior do Tubarão, sendo devorado.

Moral da história: Tomar cuidado com os caminhos.

O Mundo Vai se Acabar


O Mundo Vai se Acabar
Liana estava em seu quarto sozinha, de madrugada, pensando nos seus problemas e inúmeras dúvidas, principalmente em relação ao futuro e ao seu próximo casamento com o namoradinho de infância.
De repente, ela viu surgir na sua frente uma linda mulher, envolta em um halo de luz dourada, como uma aparição angelical, que lhe disse:
- Liana, o mundo vai se acabar em 30 dias. Seja feliz! Você só tem 30 dias para isso. Adeus!
Dizendo isso a mulher dourada lhe entregou um papel onde estava escrito exatamente o que acabara de lhe dizer. E desapareceu. 
Liana ficou muito intrigada e adormeceu, mais confusa do que já estava.
Na manhã seguinte, ao acordar, Liana pensou haver sonhado um sonho estranho e não deu muita importância, até o momento em que encontrou um papel escrito em letras douradas, na sua escrivaninha, contendo as frases da aparição noturna.
- Então foi verdade! - pensou.
Contou para todas as pessoas. E ninguém acreditou nela.
- Você deve ter sonhado com isso. E você mesma escreveu. O papel é igual ao do bloco que há em cima da sua escrivaninha. Imagine! O mundo se acabar em 30 dias! Essa é muito boa! - disse sua mãe.
As únicas pessoas que acreditaram nela foram suas amigas, desde os tempos de colégio, Terina e Elisia, também de 20 anos, como ela.
Fizeram, então, uma reunião para decidir o que fazer para serem felizes em 30 dias: - viajar, comprar roupas, objetos, carros; passear, divertir-se ao máximo em festas, boates, discotecas, teatros, cinemas; namorar, visitar amigos, parentes queridos, enfim, tudo que fosse possível para ser feliz.
Porém, como haveriam de fazer tudo isso, se não tinham dinheiro? Decidiram pedir emprestado aos pais, a amigos ou ao banco. Daí surgiu a questão sobre como pagar os empréstimos.
- Se o mundo vai se acabar em 30 dias, não precisaremos pagar! - concluiu Liana.
E foi o que fizeram. Arrumaram empréstimos em bancos e com os pais e trataram de se divertir o quanto podiam. Para começar, Liana desmarcou o casamento, sobre o qual não estava muito certa, pelo menos naquele momento da sua vida. Queria conhecer outras pessoas, outros rapazes, viajar, enfim, aproveitar o que lhe restava de vida.
As três amigas, para espanto de todos, mudaram todos os seus comportamentos e gostaram muito disso. Fizeram excelentes passeios, conheceram pessoas, novas amizades, novos namorados, viagens, compras, enfim, tudo o que tinham vontade, durante 29 dias.
Na noite do 29º dia decidiram permanecer juntas, pois no dia seguinte.
Passaram a noite observando qualquer acontecimento diferente, à espera do momento em que o mundo se acabaria.
O dia amanheceu e nada aconteceu. As horas transcorreram dentro da mais absoluta normalidade e nada de estranho ocorreu.
Muito surpresas, viram chegar a noite do 30º dia, sem novidade. Ocorreu-lhes, então, a idéia de que poderia ter havido um engano.
- Vamos verificar o bilhete da mulher dourada - disse uma das três amigas.
E assim foi feito. De fato, a frase do bilhete não era de que o mundo iria se acabar em 30 dias, como Liana havia lido, transtornada pela emoção do momento, mas sim, em 300 dias.
Ficaram muito felizes ao constatar que ainda tinham mais 270 dias para se divertirem.
- Esperem! Acho que agora estamos com um problema! Já que o mundo não se acabou, teremos de pagar as contas! - disse Liana, assustada.
- É mesmo! O que faremos agora! - responderam as outras duas.
- Vamos pensar com calma e encontraremos uma solução.
Resolveram que cada uma deveria procurar trabalhar naquilo de que mais gostava de fazer e sabia fazer melhor.
Liana gostava de plantas. Terina tinha um talento bastante desenvolvido para vendas. Elisia gostava mesmo era de fazer doces.
Desenvolveram uma espécie de microempresa, nos fundos da casa de uma delas. Lá Liana começou a cultivar várias espécies de flores e a fazer desenhos sugerindo o uso delas. Planejava até aprender a desenvolver sofisticados projetos de jardinagem. Elisia fazia e confeitava bolos ornamentais que, com a prática, ficavam cada vez mais elaborados. Fazia também docinhos, bombons, tortas e pudins deliciosos. A tarefa de vender os produtos da empresa ficava por conta de Terina, que se saía muito bem nesse empreendimento, a tal ponto que quase não davam conta de atender a todas as encomendas.
Com muita dedicação, responsabilidade, confiança em si mesmas e na sua capacidade de trabalho, cada uma das três amigas, apenas dando vazão a seus respectivos talentos, conseguiu pagar, em poucos meses, todos os empréstimos que havia feito de terceiros.
Gostaram tanto dessa experiência que continuaram em atividade. Enquanto trabalhavam estavam se divertindo e seus negócios crescendo na mesma proporção de seu entusiasmo.
Até que, finalmente, chegou o 299º dia.
Elas até ficaram um pouco tristes, pois esses últimos dez meses haviam sido os melhores de suas vidas, tanto em diversões, descobertas de seu próprio potencial, encontros com suas capacidades, autoconfiança e muitos outros recursos que nem sequer imaginavam ter.
Reuniram-se novamente, como naquela noite do 29º dia, e aguardaram a chegada do fim do mundo. Conversaram muito. Fizeram um balanço e concluíram o quanto tinha sido proveitoso acreditarem em si mesmas. Agradeceram a Deus a oportunidade que tiveram de desenvolver todas suas potencialidades e talentos, os quais elas nem mesmo conheciam. Quando o mundo se acabasse, afinal elas podiam dizer que foram felizes e que viver, realmente, tinha valido a pena.
E, NO 300º DIA...
O mundo não se acabou!!!
Quem, na vida, se iludir com sonhos mirabolantes, planos fantasiosos ou qualquer tipo de ilusão, fatalmente será obrigado a pagar o devido preço pela sua ingenuidade ou pela sua irresponsabilidade.
Isto é apenas uma história, porém capaz de lembrar que, quando alguém se dispõe a assumir a responsabilidade pela própria qualidade de vida, tem a chance de se deparar com capacidades suas, até então desconhecidas.
Ao invés de esperar um empurrão da Vida, como aconteceu com as garotas, acredito que seja possível para qualquer pessoa começar, a partir de já, a entrar em contato com essas capacidades que certamente estão guardadas dentro de cada um, à espera de serem mostradas.
E para que haja alguma mudança na vida basta que se faça algo novo. Continuar com os mesmos comportamentos, só trará os mesmos resultados de sempre.
E você, o que faria se tivesse apenas 30 dias para ser feliz? E se fossem 300?

O planetinha amarelo


O planetinha amarelo
Era uma vez um pequeno planeta amarelo. Ele fazia parte de um grupo de 7 planetas pequenos e coloridos. Cada um era de uma cor: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul escuro e roxo. Eles eram comandados por um grande planeta chamado Cereb, que era todo colorido, como a nossa Terra.
No planeta amarelo, tudo era amarelo. As árvores, as flores, a água, a terra. Havia muitos animais e muitos tipos de vida ali. Ele era muito bonito e muito alegre. Uma grande quantidade dos frutos amarelos de suas árvores amarelas eram distribuídos para os outros planetas, que não possuíam amarelo. Ele alimentava os seus vizinhos com o amarelo. Os planetas vizinhos, por sua vez, enviavam para ele os seus frutos, para alimentá-lo com as outras cores, pois todos eles precisavam de todas as cores para viver. Com essa troca eles se ajudavam uns aos outros e conviviam harmoniosamente.
Um dia, no planeta amarelo, houve uma grande tempestade de gelo que destruiu todas as plantas. Ele ficou doente. Aí ele não podia mais mandar os frutos amarelos para seus amigos vizinhos.
Os vizinhos ficaram tristes e sentiam muita falta do amarelo. Eles não podiam ficar sem o amarelo e tiveram de pedir ajuda para Cereb. Ele sempre os ajudava e os protegia dos inimigos invasores, porém era muito exigente. Fazia com que os planetinhas trabalhassem muito, para depois ganhar um pouco das cores de que precisavam. Eles ficavam cansados, porém precisavam se abastecer de cores para viver e então faziam tudo que o Cereb mandava, e desta forma também colaboravam para o equilíbrio planetário.
Desta vez, a tarefa que Cereb lhes deu não era muito fácil: criar um jeito de produzir as substâncias do amarelo, por conta própria, cada um no seu planeta,. Isso eles não sabiam fazer. Mesmo assim, tentaram. Fizeram reuniões, conversaram, trocaram idéias, tomaram remédios, mas nada deu certo.
Resolveram, então, pedir ajuda a uma fada que morava nas estrelas: a fada BRANCA, que possuía todas as cores do arco-íris. A fada lhes disse que, no centro de cada planeta, bem no fundo, havia uma grande caverna, em forma de coração, que continha um tesouro. Esse tesouro possuía todas as cores e se eles o encontrassem não precisariam mais se submeter às extravagâncias de Cereb. Seriam auto-suficientes, isto é, teriam dentro de si mesmos todas as cores e não haveria mais a necessidade de trocar com os outros planetinhas. O Planeta Amarelo também poderia recuperar-se, tendo de novo suas árvores e seus frutos através desse tesouro.
A fada Branca lhes ensinou como chegar nessa caverna. Era preciso fazer uma grande viagem para dentro de si mesmos e descobrir o lugar certo onde estava o tesouro. Isso deveria ser feito através da Imaginação. Ela lhes ensinou também as palavras mágicas para abrir a porta da caverna. Talvez eles encontrassem alguns obstáculos na viagem. Outras palavras mágicas os ajudaria a superá-los.
Para iniciar a viagem eles só precisavam acreditar nisso. A palavra mágica era: FÉ. Para superar obstáculos era: CONFIANÇA. Para abrir a caverna era: AMOR.
No dia seguinte, assim como todos os outros, o Planeta Amarelo partiu para o centro de si mesmo, cheio de , repetindo a palavra mágica a todo momento. Quando ficou cansado, desanimado, com frio, com fome ele repetiu a palavra mágica: CONFIANÇA. Quando finalmente chegou ao centro do planeta, diante da caverna Coração começou a gritar sem parar a palavra mágica: AMOR, AMOR, AMOR.
E a caverna Coração foi se abrindo, lentamente. Ele pôde ver, extasiado, as cores do arco-íris saindo de dentro dela, uma por uma, como fachos de luzes, cada um de uma cor. Quando a porta se abriu inteira, todas as luzes saíram juntas e se espalharam por todo o planeta, curando e colorindo tudo por onde passavam. Ele ficou muito feliz e percebeu que todo o seu planeta estava colorido. As árvores e as plantas haviam se tornado verdes, cheias de frutos amarelos. As flores eram agora de todas as cores: brancas, amarelas, cor-de-rosa, vermelhas etc. A terra ficou marrom e os passarinhos possuíam penas de todas as cores. Percebeu então que seu planeta estava curado. Deixou a porta da caverna Coração aberta, para que ele nunca mais precisasse pedir nada a ninguém, pois tudo que ele precisava para se curar de qualquer problema estava dentro dele mesmo.
Os outros planetinhas também encontraram sua caverna Coração e ganharam todas as cores. Assim, continuaram amigos e conviveram em paz, saudáveis e felizes para sempre. Cereb, também ficou muito feliz por ver os planetinhas com sua saúde recuperada.

O valor de um desejo



O valor de um desejo
Nasrudin tinha um búfalo, cujos chifres eram bem afastados um do outro. Sempre imaginava que, caso conseguisse instalar-se entre eles, seria exatamente como estar sentado num trono.
Um dia, o animal sentou-se bem próximo, e a coisa mais simples do mundo seria acomodar-se entre os chifres. Nasrudin não pôde resistir à tentação. O búfalo, quase de imediato, levantou-se e jogou-o longe.
Sua mulher, ao encontrá-lo desmaiado no chão, começou a chorar.
"Não chore", disse Nasrudin assim que voltou a si.
"Tive meu sofrimento, mas ao menos realizei também o meu desejo."

Uma lição de vida

Uma lição de vida
No primeiro dia na Universidade, nosso professor se apresentou e nos pediu que procurássemos conhecer alguém que não conhecíamos ainda. Fiquei de pé e olhei ao meu redor, quando uma mão me tocou suavemente no ombro. Era uma velhinha enrugada cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Oi, gato! meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso te dar um abraço?
Ri e lhe respondi com entusiasmo:
Claro que pode!
Ela me deu um abraço muito forte. Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? lhe perguntei.
Rindo respondeu:
Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos, e logo aposentar-me e viajar.
Eu falo sério, lhe disse.
Queria saber o que a tinha motivado a afrontar esse desafio na sua idade. E ela disse:
Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter! Depois da aula caminhamos ao edifício da associação de estudantes e compartilhamos uma batida de chocolate.
Nos fizemos amigos em seguida. Todos os dias durante os três meses seguintes saíamos juntos da classe e falávamos sem parar. Me fascinava escutar a esta "máquina do tempo".Ela compartilhava sua sabedoria e experiência comigo.
Durante esse ano, Rose se fez muito popular na Universidade; fazia amizades aonde ia. Gostava de vestir-se bem e se deleitava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Desfrutava muito.
Ao terminar o semestre convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Não esquecerei nunca o que ela nos ensinou nessa oportunidade.
Logo que a apresentaram, subiu ao pódio. Quando começou a pronunciar o discurso que tinha preparado de antemão, caíram no chão os cartões aonde tinha os apontamentos.
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
Desculpem que eu esteja tão nervosa. Deixei de tomar cerveja pela quaresma e este whisky me está matando! Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem, assim, se me permitem, simplesmente vou dizer-lhes o que sei.
Enquanto nós ríamos, ela aclarou a garganta e começou:
"Não deixemos de brincar só porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há só quatro segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam na cama um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico na cama por um ano sem fazer nada terei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecemos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Os velhos geralmente não se arrependem do que fizeram, senão do que não fizeram. Os únicos que temem a morte são os que têm remorso".
Terminou seu discurso cantando 'A Rosa'. Nos pediu que estudássemos a letra da canção e a colocássemos em prática em nossa vida diária.
Rose terminou seus estudos. Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente enquanto dormia. Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo a maravilhosa mulher que lhes ensinou com seu exemplo que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode ser.
Não esqueçam que,
AMADURECER É OBRIGATÓRIO, ENVELHECER É OPCIONAL

O DESAFIO


O DESAFIO
Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia, o macaco representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar - existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis. Precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir.
Essa era a grande questão. Lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.
Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc. eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.
- Montanha Difícil? Como assim?
- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito.
No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:
- Eu sei quem deve ser o rei!!!
Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
- A senhora sabe, mas como? Todos gritaram para a Águia.
- É simples, confessou a sábia águia, eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
O primeiro leão disse: Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse: Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse: Montanha, você me venceu, por enquanto!
Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença, completou a águia, é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota, e quem pensa assim é maior que seu problema é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

Deixe a raiva secar


Deixe a raiva secar
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
- Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar à sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou?
- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
- Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
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